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A exposição individual “Mekong: Memórias e Correntezas”, reuniu 18 trabalhos da artista Jeane Terra, resultado de sua pesquisa no rio Mekong, no sudeste asiático. A mostra, que tem texto crítico de Cecília Fortes, ocupou os dois andares da Anita Schwartz. 

A exposição reuniu obras feitas a partir de uma viagem ao Laos, Cambodja e Vietnã pelo rio Mekong. A fim de buscar os vestígios de um rompimento de uma barragem no Laos, em 2018, que matou mais de cem pessoas (dezenas ainda estão desaparecidas) e desalojou outras seis mil, Jeane Terra fotografou o local, e transformou a imagem em um painel de 7,6 metros de extensão, por 3 metros de altura, utilizando a técnica de pintura seca, ou pele de tinta, com recortes que aplica sobre a tela, usando recortes de 20cm x 20cm, no espaço térreo da galeria. Ladeando o painel, 10 obras que mostram a relação do ser humano com o rio – as plantações e a pesca. Imagens do rio Mekong foram projetadas no piso térreo. No segundo andar, a artista apresentou um conjunto de obras de monotipia sobre pau a pique.

Em comemoração aos 25 anos de atividades, a exposição “Anita Schwartz – XXV” reuniu trabalhos históricos e emblemáticos e outros novos e inéditos, produzidos especialmente para a mostra, de 27 artistas que participaram desta trajetória, como Abraham Palatnik (1928-2020), Angelo Venosa (1954-2022), Ivens Machado

(1942-2015), Rochelle Costi (1961-2022) e Wanda Pimentel (1943-2019), em homenagem especial ao seu legado e memória; Antonio Manuel, Artur Lescher, Carlos Zílio, Daniel Feingold, David Cury, Gonçalo Ivo; e Ana Holck, Andreas Albrectsen, Carla Guagliardi, ClaudiaMelli, Cristina Salgado, Gabriela Machado, Jeane Terra, Lenora de Barros, Maritza Caneca, Marjô Mizumoto, Nuno Ramos, Otavio Schipper, Paulo Vivacqua, Renato Bezerra de Mello, Rodrigo Braga e Waltercio Caldas, representados pela galeria.

Na mostra, Jeane Terra apresentou a obra "Virtuoso" (2022), composta por quadrados de 1x1 cm de pele de tinta sobre tela, medindo 143 x 100 cm. Durante a exposição, foi lançado o livro "Anita Schwartz XXV", como registro da mostra e com passagens de outras exposições que aconteceram na galeria ao longo destes 25 anos, escolhidas pelo curador, professor e crítico de arte,  Paulo Sérgio Duarte.

Realizada na Anita Schwartz Galeria de Arte, a exposição coletiva "Dialetos do Firmamento" apresentou obras dos artistas Bonikta, Ivan Grilo, Jeane Terra, Rochelle Costi, Shen Özdemir, Thiago Costa, e Zé Tepedino, que abordam diferentes cosmovisões, mundos inventados, o encantamento e os mistérios que transitam entre o céu e a terra.  

Por meio de suas linguagens e modos sensíveis de compreensão, os trabalhos dos artistas de “Dialetos do Firmamento” constelam imaginários, desenhando novas direções para modos plurais da existência, integrada à imensidão dos poderes ocultos do universo. Na mostra, Jeane Terra apresentou o trabalho "Santuário do Sertão" (2022), um tríptico em monotipia sobre pele de tinta, com 246 x 146 cm.

Com curadoria de Jade Matarazzo, a exposição Chromatica teve sua inauguração em novembro de 2022, no mesmo período da Art Basel Week Miami. A coletiva marcou a inauguração da The House, galeria localizada no Design District, em Miami.

Na mostra, Jeane apresentou dois trabalhos de monotipia em escultura de vidro, que fazem parte da sua pesquisa em torno da a memória e desterritorialização cidades de Sobradinho, Remanso, Casa Nova e Sento Sé, na Bahia, sob as águas do Rio São Francisco.

A exposição reuniu 53 artistas de nacionalidades diferentes. Foram eles: Adriana Vignoli, Alex Korokolkovas, Alex Rocca, Alois Hunka, Andre Mendes, Bia Doria, Carlos Alves, Carlos Cruz Diez, Chrispapita, Chrystiane Correa, Claaudio Tozzi, Dabus & Thibes, Daniel Rasello, Dee Lazzerini, Delson Uchoa, Dinu Gravis, Edu Silva, Elaine Arruda, Elisa Arruda, Enivo, Eva Soban, Eva Le Campion, Felipe Cama, Fernanda Figueiredo, Fabio Baroli, Gersony Silva, Gilberto Salvador, Heloisa Hariadne, James Kudo, Jacques Jarrige, Jay Boggo, Jeane Terra, João Angelini, João Castilho, Kazuo Wakabayashi, Laerte Ramos, Luiz Escanuela, Marcelus Freschet, Marilia Scarabelo, Matias Mesquita, Miguel Gontijo, Mundano, O Cranio, R2 Studio, Renato Meziat, Ricardo “Rag” Aguiar, Rosa Ferrar, Sandy Searcy, Thiago Toes, Veronica Filipak, Voodo Fe, Yuli Geszti, Zevi G.

A exposição Territórios, Rupturas e suas Memórias é o desdobramento

da pesquisa da artista, realizada em torno da memória e da desterritorialização das baianas de Sobradinho, Remanso, Casa Nova, Pilão Arcado e Sento Sé, submersas nos anos 1970 pela barragem de Sobradinho. Na mostra, que ficou em cartaz no Centro Cultural Correios, ocupando duas grandes salas do prédio, e dois ambientes para as videoinstalações.

Jeane Terra apresentou um conjunto de mais de 20 obras inéditas, entre esculturas de vidro soprado, acopladas em uma base feita a partir de fragmentos de escombros das cidades visitadas, e algumas contendo água do Rio São Francisco; monotipias sobre pele de tinta, em esculturas de vidro e em estruturas de pau-a-pique; e duas videoinstalações.

A exposição “Escombros, Peles, Resíduos” foi realizada em 2021 na galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro, sob curadoria de Agnaldo Farias. A mostra reuniu um grande conjunto de trabalhos inéditos da artista Jeane Terra, criados a partir de várias técnicas e processos singulares, que discutiu a memória habitada nos escombros das casas do Pontal de Atafona, praia no norte fluminense que está sendo tragada pelo mar.

A exposição ocupou toda a galeria, onde além das pinturas secas – ou “pele de tinta”, processo que criou e que é patenteado – e as “monotipiassecas”, foram reunidas esculturas, fotografias, um bordado e duas instalações: uma escavação na parede e uma ocupação da vitrine.

Para Agnaldo Farias, “esta ideia de resíduos, peles, escombros tem a ver com construções e com uma arquitetura que é reivindicada pela própria terra para a condição de ruína, para que esta construção volte à própria terra”.

A exposição “Como habitar o presente? Ato 1 – É tudo nevoeiro codificado”, reuniu obras em vídeo de 14 artistas de todo o Brasil, instaladas na vitrine da galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro, no começo da pandemia de Covid-19.

Os vídeos ficaram ligados durante 24 horas por todo período da mostra, e puderam ser vistos por quem passasse pelo local ou através do site da galeria. Segundo a curadora Érika Nascimento, a exposição “acontece em um mundo pandêmico, onde a noção de tempo, passado, presente e futuro parece estar dilatada”.

Nesta coletiva, a artista Jeane Terra participou com a obra "Fábrica de Sonhos" (2019).

Para Guilherme Massara Rocha, "Fábrica de Sonhos insere-se no bojo de uma série de vídeos de Jeane Terra marcados por um esforço de tratamento imagético das relações entre o sujeito e o vazio, e orquestrados pela sofisticada abordagem que a artista empreende das nuances da transitoriedade".

No período de 29 de novembro de 2019 e 14 de março de 2020 a galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea realizou a exposição coletiva ‘O Ovo e a Galinha”, sob curadoria de Ulisses Carrilho, pelas comemorações do centenário de Clarisse Lispector (1920-1977). Na mostra foram apresentadas obras em vídeos, videoinstalações, áudios, pintura, escultura, vinil, matrizes gráficas, pertencem a acervos dos próprios artistas e a coleções públicas e privadas. 

O curador buscou criar duplas de artistas que tiveram suas obras aproximadas dentro da proposta curatorial: Claudio Tobinaga/Rubens Gerchman, Gabriela Noujaim/Anna Bella Geiger, Jeane Terra/Ivens Machado, Jimson Vilela/Waltercio Caldas, Leandra Espírito Santo/Leticia Parente, Roberta Carvalho/Claudia Andujar, e UrsulaTautz/Cildo Meireles. “Como num duplo fantasmático, trabalhos apresentam-se aos pares. Reflexos e distorções sublinham semelhanças num regime de coincidências, concomitâncias”, comentou Ulisses Carrilho.

Jeane Terra apresentou os trabalhos “O Voyeur do Cais” (2019) a partir de um pedaço de uma parede recolhido durante a desapropriação do Morro da Previdência, no processo de reurbanização da região portuária do Rio de Janeiro. No escombro, a artista escavou o mapa de onde foi retirado, e recobriu em ouro o que permaneceu intacto no Morro da Previdência. O trabalho discute a ocupação urbana e a história que vai sendo apagada, e se aproxima da escultura “Sem título” (2005), em rede, cordas, gesso e aros de ferro, de Ivens Machado, de sua série de trabalhos com materiais extraídos da construção civil.

Na pintura seca “O Salto” (2017), que integra a coleção do Museu de Arte do Rio (MAR), Jeane Terra incorpora a histórica performance "Leap into the Void" (“Salto no vazio”,1960), de Yves Klein (1928-1962). A obra foi a primeira da artista em que usa a “pintura seca”, com a “pele de tinta” que desenvolveu, feita em vários tons, que depois é recortada em pequenos quadrados e aplicada sobre uma tela demarcada como um bastidor de bordado em ponto em cruz, que para a artista “é um pixel analógico”. O gestual da pintura está presente na construção da pele de tinta, e é desconstruído, ao ser recortado em quadrados.

Realizada em outubro de 2019 nos jardins, coreto e galleria do Lago do Museu da República, no Rio de Janeiro, a exposição "GRAU 360" foi idealizada pelo grupo Preserva Catete e teve a curadoria da crítica de arte e coordenadora da Galeria do Lago, Isabel Portella e da artista visual Martha Niklaus.

As obras apresentavam uma reflexão direcionada ao futuro, seja do ponto de vista das premunições apocalípticas em relação as questões ambientais, nucleares, da miséria e violência, como também trabalhos que propõe transformações para um novo estar no mundo. Durante a mostra, Jeane Terra apresentou a obra “Paisagem no Vazio” (2009), exposta nos jardins do Museu.

Além de Terra, a exposição contou com a participação de 40 artistas contemporâneos, entre eles Anna Bella Geiger, Laura Lima, Leo Ayres, Panmela Castro e Simone Cupello.

A exposição ‘Novo Colecionador’ partiu de uma campanha online promovida pela galeria Simone Cadinelli em julho de 2019 com o intuito de fomentar e viabilizar a aquisição de obras de arte por novos colecionadores, despertando neste novo apreciador e investidor o acompanhamento das pesquisas dos artistas e do desenvolvimento de suas carreiras.

As obras selecionadas para a campanha foram dos artistas Claudio Tobianga, Gabriela Noujaim, Helena Trindade, Jeane Terra, Jimson Vilela, Lais Amaral, Leandra Espírito Santo, Martha Niklaus, Martha Werneck, Patrizia D’Angello, Roberta Carvalho, Sani Guerra, Simone Cupello, Tiago Sant’Ana, Urbano Iglesias, Ursula Tautz e Yoko Nishio. 

Além da mostra virtual e presencial, a exposição integrou a programação do CIGA – Circuito Integrado de Galerias de Arte da ArtRio.

Em 2019 a artista Jeane Terra foi selecionada para a exposição Abre Alas 15, idealizada e realizada pela galeria A Gentil Carioca, no período de 23 de fevereiro a 30 de março de 2019.

Na mostra, Jeane Terra apresentou o site specific “Escavação Capilar” (2019).

A obra revela o interior do prédio, dando protagonismo ao que nos é negado e encoberto pelas camadas externas da parede, interferindo na memória da galeria A Gentil Carioca e nos 15 anos do projeto Abre Alas, uma vez que as paredes são marcadas por vestígios de furos e outras marcas de montagens de anos de exposições.

Desprendendo-se do todo, os vestígios dessa escavação podem ser pensados como objetos duplos, por apontar por um lado para o resgate de um quinhão do tempo do passado, e por outro por engendrar em seu despedaçamento um traço daquilo que não se pode resgatar em relação à vivência corporal dos afetos que percorrem por nossas lembranças.

A obra trabalha, no tempo, o que se encena fora dele. Rasgar, romper, dar visão ao encoberto e torná-lo a esconder. Fazer-se invisível, uma vez que foi levado ao status maior de adoração.

Na exposição também foram apresentados trabalhos dos artistas Cecilia Cavalieri, Erika Malzoni, Estúdio IMERSIVA, Fabíola Morais, Felipe Carnaúba, Fernanda Andrade, Fernanda Figueiredo, Hariel Revignet, Lair Uaracyl, Laura Carvalho, Luciana Mattioli, Natalie Braido, Pri Fiszman, Raoni Azevedo, Raoni Iarin, Roberta Paiva, Rodrigo D’Alcântara, Thiago Ortiz, Xikão Xikão e Yhuri Cruz.

Em setembro de 2018, Jeane Terra lançou a exposição "Inventário", como parte da "Arte Importa", idealizado pela AB Galeria em parceria com a 228 produções. A ideia era oferecer um percurso imersivo em atividades interativas que visam desconstruir modelos de representação.

Na mostra que ocupou a Cidade das Artes, no Rio de Janeiro e depois seguiu para a AB Galeria, Jeane apresentou pela primeira vez o projeto que traz esculturas, projeções, mosaicos e instalações para um espaço expositivo.Em "Inventário", a artista mostra de forma delicada como expurgou a dor das perdas da família como por exemplo na obra "Escombro". Em uma ampulheta com o pó triturado por ela do que sobrou da casa em que ela viveu na infância ela projeta a imagem dessa casa. "Meu trabalho é muito autorreferencial. São todas essas vivências que atravessei e elaboro em meu trabalho. É uma forma de continuar a viver os processos. Tiro de mim e passo para o trabalho", explicou Jeane na ocasião.

A convite do curador Alexandre Morucci, Jeane Terra apresentou na exposição coletiva "Nova Escultura Brasileira - Heranças e Diversidades" a obra "Notas para o Infinito (2007)", em 2011.

A mostra que ocupou a Caixa Cultural Rio de Janeiro contou com a participação do seguinte casting de artistas: Adriano Amaral, Alexandre da Cunha, Alexandre Mazza, Alexandre Morucci, Ana Holck, Ana Paula Oliveira, Andre Komatsu, Andréa Brown, Ana Paolla Protásio, Antonio Doltar, Amália Giacomini, Arnaldo Antunes, Bruno Cançado, Bruno Miguel, Cadu, Claudia Hersz, Cláudio Cretti, Camille Kashani, Cesar Fujimoto, Daniel Acosta, Daniel Murgel, Divino Sobral, Egídio Rocci, Estela Sokol, Erika Ferrari, Erika Verzutti, Flavio Cerqueira, Felipe Barbosa, Felipe Cohen, Fernando de La Rocque, Francisco Togni, Gabriela Maciel, Gustavo Rezende, Henrique Oliveira, Hogo, Houayek, Jeane Terra, João Loureiro, João Paulo Leite, José Carlos Garcia, Julia Cseko, Julio Rodrigues, Laerte Ramos, Leonardo Fanzelau, Leonardo Tepedino, Luciano Zanette, Marcius Galan, Marco di Giorgio, Marcos Gosgatti, Mariana Weffort, Marcone Moreira, Marlon de Azambuja, Maria Nepomuceno, Maria Jourdan, Mauro Fainguelernt, Monica Piloni, Nazareno, Nino Cais, Osvaldo Gaia, Otávio Shipper, Paulo Vivácqua, Paulo Nenflídio, Pedro Cappelleti, Pedro Varela, Reginaldo Pereira, Rodrigo Sassi, Rogério Degaki, Sidnei Amaral, Tiago Carneiro da Cunha, Thiago Honório, Túlio Pinto, Walmor Correa, Vanderlei Lopes, Wagner Malta Tavares, Walton Hoffman e Zavén Paré.

Artistas do núcleo histórico: Barrão, Cristina Salgado, Efrain Almeida, Florian Raiss, Iole de Freitas, Waltércio Caldas, Luiz Hermano, Nelson Leirner, Nuno Ramos, Paulo Monteiro, Pedro Paulo Domingues, Rubens Gerchman, Suzana Queiroga e Tunga.

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